O fato de sermos negros é nossa realidade última.
IntroduçãoO vernáculo negro é uma criação do homem branco coletivo, dentro de sua visão de mundo canhestra/obtusa, étno-eurocentrica, judaico-cristã, para designar povos africanos desde África até sua diáspora.
Carregado na tinta da pejoração o termo “negro” ganha sua conotação ideológica no século XVIII com Gobineau (o pai do racismo) perpassando por Linneu, Buffon e Galton, os quais preparam caminho para um racismo pretensamente científico[i]. Séculos se passaram, inúmeros crimes ocorreram e acontecem nos dias atuais mesmo a despeito de que as teorias racistas não podem alicerçar-se em bases científicas[ii] . Haja vista os ressurgimentos de idéias separatistas, do fascismo e do nazismo, principalmente, na sociedade brasileira.
Contrariando toda a ordem a população negra e/ou afro-brasileira tem gerido formas de resistência ao longo dos séculos, a exemplo dos bolsões culturais e reivindicativos (movimento Hip Hop – que engloba quatro elementos, a saber:o RAP, o Break o Grafite e o DJ)-; movimento Funk; movimento Black Soul; Partido Alto; Samba; Blocos Afro; Umbanda; Candomblé; Capoeira; Congada; Escolas de Samba; e, etc.; Quilombo dos Palmares entre outros quilombos; Revolta da Chibata; Frente Negra Brasileira ; Teatro Experimental do Negro; Clarim da Alvorada; Arvore das Palavras e demais jornais; Quilombhoje; CECAN-Centro de Cultura e Arte Negra; Movimento Negro Unificado - MNU, etc.) buscando através de uma “revolução na linguagem e na literatura”, no posicionamento estético, corporal e gestual assim como, artístico-cultural e religioso, no questionamento às desigualdades sócio-econômicas e raciais “que permitiria reverter o sentido pejorativo da palavra “negro” para dela extrair um sentido positivo”[iii].
E, é, neste contexto que entendemos o que é ser negro, ou seja, através da construção da identidade dilacerada pela trama da “democracia racial” assim como, da percepção e explicitação do real significado dos malefícios causados pelo racismo e suas manifestações discriminatórias e preconceituosas.
Éramos negros antes de nascer”
Maulana Ron Karenga
Carregado na tinta da pejoração o termo “negro” ganha sua conotação ideológica no século XVIII com Gobineau (o pai do racismo) perpassando por Linneu, Buffon e Galton, os quais preparam caminho para um racismo pretensamente científico[i]. Séculos se passaram, inúmeros crimes ocorreram e acontecem nos dias atuais mesmo a despeito de que as teorias racistas não podem alicerçar-se em bases científicas[ii] . Haja vista os ressurgimentos de idéias separatistas, do fascismo e do nazismo, principalmente, na sociedade brasileira.
Contrariando toda a ordem a população negra e/ou afro-brasileira tem gerido formas de resistência ao longo dos séculos, a exemplo dos bolsões culturais e reivindicativos (movimento Hip Hop – que engloba quatro elementos, a saber:o RAP, o Break o Grafite e o DJ)-; movimento Funk; movimento Black Soul; Partido Alto; Samba; Blocos Afro; Umbanda; Candomblé; Capoeira; Congada; Escolas de Samba; e, etc.; Quilombo dos Palmares entre outros quilombos; Revolta da Chibata; Frente Negra Brasileira ; Teatro Experimental do Negro; Clarim da Alvorada; Arvore das Palavras e demais jornais; Quilombhoje; CECAN-Centro de Cultura e Arte Negra; Movimento Negro Unificado - MNU, etc.) buscando através de uma “revolução na linguagem e na literatura”, no posicionamento estético, corporal e gestual assim como, artístico-cultural e religioso, no questionamento às desigualdades sócio-econômicas e raciais “que permitiria reverter o sentido pejorativo da palavra “negro” para dela extrair um sentido positivo”[iii].
E, é, neste contexto que entendemos o que é ser negro, ou seja, através da construção da identidade dilacerada pela trama da “democracia racial” assim como, da percepção e explicitação do real significado dos malefícios causados pelo racismo e suas manifestações discriminatórias e preconceituosas.
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